“Meu legado foi ter coragem de assumir o clube quando todos correram”, disse Valdemar Neto ao ser perguntado qual era o seu maior legado depois de seis anos no Rio Branco.
“A situação do Rio Branco era bem complicada e quando assumi em 2019 evitei o fechamento do clube. Trabalhamos dois anos com pandemia. O início foi muito difícil e a empresa do seu Alencar (ex-presidente do clube) bancou o Estrelão”, afirmou o ex-presidente.
46 processos trabalhistas
Segundo Valdemar Neto, o Rio Branco tinha 46 processos trabalhistas no início de 2019 e não podia retirar certidões importantes para o funcionamento.
“Todos os processos foram negociados e a maioria pago. O Rio Branco não tinha CNPJ e por isso não podia tirar as certidões necessárias. Temos as dívidas negociadas e a nova diretoria precisa manter os acordos firmados para tornar o Rio Branco novamente um clube sem débitos”, declarou Neto.
Avaliação positiva
Valdemar Neto fez uma avaliação positiva da administração no Mais Querido.
“Entrego o clube muito melhor do que recebi. Cometi muitos erros, mas em uma avaliação bem fria, tivemos mais acertos. Administrar o Rio Branco não é fácil e o novo presidente precisará muito apoio para esse desafio”, avaliou Valdemar Neto.
Foto Manoel Façanha: Valdemar Neto seguirá na atual diretoria como vice-presidente
